Primeira Noticia

03/12/2012 11:33

Razão & Intuição

por Lauro Edison, 2012 *

Foto Universo

Como vimos desde a primeira parte, “intuição” – no sentido filosófico aqui usado – é praticamente um sinônimo de “entendimento”: a capacidade subjetiva de apreender a estrutura intrínseca dos objetos investigados, sejam estes concretos ou abstratos. E na parte anterior também vimos que à intuição se opõe, em certo sentido, outra maneira de realizar inferências, hoje típica dos computadores: a lógica formal. Ao contrário do que vimos Hofstadter afirmar antes, temos também opiniões como a de Robert Blanché:

 

http://www.youtube.com/watch?v=N_1FG3da0eA

 

“Os progressos do formalismo em breve mostraram que este estava sujeito a essenciais limitações internas: donde resulta que, por maior que seja a distância a que se coloque a intuição, por mais diminuto que seja o papel a que ela se encontre reduzida, nem por isso deixa de ser a ela que cabe julgar em última instância.”

– História da Lógica, p.222